Somos o país dos interessantes debates sobre todos os
temas que nos vão aparecendo pelo caminho. Sempre tivemos especialistas super
preparados para nos indicar qual o rumo a seguir. Desgraçadamente, o resultado tem sido sempre
o mesmo: ZERO!
Admito que para uma pandemia não existem soluções
milagrosas. Admito que, em pleno século XXI, uma grande parte da nossa
população ainda precise de ser
domesticada como se faz aos animais de
estimação. A verdade é que todos os
estudiosos previam a chegada de uma segunda/terceira vaga.
O nosso governo consultou as maiores autoridades na
matéria e, mais uma vez… ZERO!
Eu iria mais longe… CATÁSTROFE!
Perante tudo isto,
três questões cruciais assolam a
nossa mente.
No meio de tantos
especialistas, será que o governo teve o
azar de consultar os piores?
Será que os
mestres deram as indicações certas
e o governo seguiu por outro caminho?
Será que os verdadeiros cérebros só apareceram depois da tragédia…tipo
acertar no totobola à segunda-feira?
Não há uma quarta hipótese!
Como se pode ver,
algo de grave se passou. Serão as nossas habituais e históricas capacidades a funcionar? Incompetência, desleixo, desenrascanço, desorganização e por aí fora?
Neste momento, por incrível que pareça, Portugal ocupa um
lugar de destaque a nível mundial neste macabro Top Covid-19.
Para agravar, a nossa miserável classe política ficou alarmada com a Democracia.
Tivemos mesmo de votar. Em
quem? No descontraído Marcelo dos
afetos, que diz muitas piadas e só acorda quando a tragédia já está instalada.
Na imaculada Ana Gomes que
tinha como diretor de campanha o enigmático Paulo Pedroso.
No palhaço André Ventura. Grande cardápio! Foda-se!
Quando aparecer um
líder carismático, rodeado de gente honesta e competente, pode ser que, finalmente,
entremos no caminho da felicidade eterna.
Não estou muito confiante, mas quero acreditar que num futuro distante apareça o
tal “Messias” que terá pulso para dominar os animais de
estimação e humildade para assumir os seus próprios erros. Mais importante ainda: aprender com os crónicos erros do passado.
Se esse milagre
acontecer, serei homenzinho para perder alguns minutos do meu precioso tempo
para… votar!
Até lá, estaremos sempre condenados a ser os eternos
coitadinhos da Europa.
Foram muitos anos
a dar tiros no pé.