TODOS OS CAMINHOS VÃO DAR A… JONATHAN ROY

Não há dúvidas de que este blog anda quase sempre pelos caminhos complexos e tempestuosos do metal. Volta e meia, faço um desvio para trajetos menos sombrios, em busca de algo que me desperte a atenção.

Num desses percursos — acho que foi nos trilhos de Arouca —, encontrei o genial Jonathan Roy. Trata-se de um canadiano que viaja pelo rock, pop e soul, misturando tudo isso de forma magistral.

O que mais me impressionou foi aquela poderosa voz que, facilmente, passa de tons suaves para níveis estratosféricos. Acima de tudo, há ali muito soul!

O tema "Keeping Me Alive" demonstra, na perfeição, toda essa versatilidade vocal.

Jonathan Roy é a prova irrefutável de que a boa música não tem fronteiras estilísticas e pode ser encontrada em qualquer esquina.

Basta entrarmos nos passadiços certos!

           

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ESTEJAM À VONTADE


MICK MOSS – DESAFIANDO AS LEIS DA VIRTUOSIDADE



Aconteceu algo de sobrenatural... 
Mick Moss apareceu-me no caminho! 

Após uma análise detalhada da sua extensa obra, fiquei com a sensação de que está no mesmo segmento do genial Daniel Gildenlow (Pain Of Salvation).

 Ou seja, duas almas excêntricas que passam ao lado dos parâmetros convencionais e, acima de tudo, apostam nas suas ideias sem qualquer preocupação em agradar às massas.

O tema "The Third Arm" da banda Antimatter  é qualquer coisa do outro mundo.

A letra explora a sensação de estar aprisionado por traumas do passado e a busca desesperada pela libertação desses demónios.

 A poderosa voz de Mick Moss dá vida a toda essa angústia, fazendo com que cada palavra seja sentida de forma intensa e emocionante.

A lição é clara: mesmo nos momentos mais sombrios, temos sempre a oportunidade de escolher o caminho da redenção.

A combinação da letra poderosa com a interpretação emocional de Moss, faz de "The Third Arm" uma reflexão nua e crua sobre a luta interna para reparar as cicatrizes do passado.












COURTNEY LAPLANTE - ANJO OU DEMÓNIO?


 Não há duvidas que a apresentação das duas edições do  TOP – 10 BEST FEMALE METAL SINGERS foi um dos pontos altos deste blog.

O nosso amigo Camões sempre disse que o mundo era composto de mudança.

Nada mais certo! Ele já sabia que, com o passar do tempo, iriam surgir estrondosas novidades neste universo paradisíaco das Female Fronted Bands.

Confesso que quando ouvi pela primeira vez a voz de  Courtney LaPlant senti um misto de emoções. Inicialmente entrei numa espécie de paz celestial, depois senti um forte arrepio na espinha.                      

Arriscaria afirmar que estamos perante uma fusão entre o grunhir de um javali e o chilrear de um rouxinol. Não me apetece estar aqui com elaboradas análises, posso apenas alertar a malta para não se deixar levar pelas aparências.

Ouçam, esqueçam se for caso disso, mas…  sejam felizes!




QUEM É KEITH WALLEN?

Se perguntarmos a qualquer pessoa quem é o guitarrista dos Alter Bridge, a resposta é imediata: Mark Tremonti. E se estivermos a falar dos Metallica? Está na ponta da língua: Kirk Hammett. Alguém sabe quem é o guitarrista dos Breaking Benjamin? Ah… pois é!

A carreira de analista/comentador  musical não é para qualquer um. São anos e anos de teses, fórmulas matemáticas e dissertações até atingirmos  o estado máximo da suprema sabedoria. O verdadeiro… nirvana!  

Dito isto, vou dedicar meia dúzia de palavras a um perfeito desconhecido no maravilhoso mundo do post-grunge internacional.

Keith Wallen, talvez para aliviar um pouco a pressão da sua guitarra com os Breaking Benjamin, decidiu espairecer para um rock alternativo mais sereno e libertador.

Este tema é dedicado a todos os que me acusam de estar sempre a bater na mesma tecla.

Têm toda a razão, tenho de reconhecer que há mais vida para além do Hard & Heavy. 

Keith Wallen veio mesmo serenar os ânimos por estes lados.



KATATONIA - FESTIVAL LAURUS NOBILIS 2023

A minha vida parece um comboio de emoções pronto a descarrilar a qualquer momento. Como sabem, além de analista musical, acumulo uma imensidão de outras tarefas com enorme relevância para o bem-estar da humanidade. Por exemplo, na qualidade de ativista ambiental, tenho andado por esse mundo fora a esvaziar latas de tinta nas fuças dos negacionistas das alterações climáticas. Por esse motivo, interrompi a honrosa missão de revelar aos meus seguidores as  bandas que me têm acompanhado nos últimos tempos. Com alguns meses de atraso, vou aproveitar este momento de alguma calmaria para dedicar umas  palavrinhas à passagem dos geniais Katatonia pelo festival  Laurus Nobilis. Infelizmente, talvez devido à dimensão atarracada do recinto, fiquei com a sensação de que Jonas Renkse & companhia  não deram o máximo. Limitaram-se a despejar, sem grande chama, os seus temas mais conhecidos. Aquele precipitado final, mostrou que os Katatonia estavam a sofrer uma crise aguda de ansiedade. Queriam abalar rapidamente para palcos mais condizentes com o seu estatuto no reino do Doom Metal mundial. Nada a fazer, o público até pode ter entrado na dança, mas eu regressei a casa com um sabor amargo na boca. 

PAIN OF SALVATION - SISTERS

 

Admito  que sempre tive uma relação de amor/ódio com os Pain Of Salvation.

A mente fervilhante/excêntrica do genial Daniel Gildenlow produz temas de tal forma intrincados que desafiam a própria inteligência humana. Confesso que não consigo encaixar grande parte da obra destes pesos pesados do Metal Progressivo. Atenção, até posso ficar com o cérebro em frangalhos, mas quando encaixo… encaixo a sério! Vou só mencionar o tema  Iter Impius que estará para sempre  guardado na minha sagrada galeria musical.

Por incrível que pareça, com 4015 dias de atraso, este ano  cruzei-me com mais uma  preciosidade. Para um especialista da minha craveira, isto é um deslize imperdoável!

Em Sisters, a sublime voz de Daniel Gildenlow  leva-nos a abandonar o mundo  terreno para entrarmos  numa espécie de dimensão extra-sensorial.

Tudo bem, se calhar não chega a tanto… mas anda lá muito perto!





SOEN – VIOLENCE

 

Podia estar aqui o dia todo a falar sobre os Soen, mas tenho uma consulta inadiável no otorrinolaringologista.

Pensando melhor, acho que até já falei demais sobre esta banda neste grandioso Blog/Blogue.

Perfeitamente normal, já que se trata de uma banda que está no meu Top 10 de todos os tempos.

Poderei apenas salientar que aquela noite no Hard Club foi emocionante.

Dizem que um homem nunca chora, mas tenho de confessar que a dada altura senti um arrepio na espinha e uma lágrima no canto do olho. 

Tudo isto porque assistiu-se a uma celebração mística, que se manifestou  por uma espécie de hipnose coletiva.

 Não tenho mais palavras para descrever este sublime fenómeno.