Os Evergrey atravessaram-se
no meu caminho no longínquo ano de 2003
através do assombroso álbum , Recreation
Day.
Confesso que o impacto foi catastrófico. Apesar da idade avançada , considero-me um
senhor alegre e bem disposto, mas
aquele ambiente sombrio a resvalar para a melancolia acabou por me
afetar de forma irreversível. Nunca mais fui o mesmo .
A partir desse
crucial momento , foi sempre a andar para trás : In Search Of Truth (2001), Solitude, Dominance, Tragedy
(1999) e The Dark Discovery (1998)
Depois , levantei a cabeça e segui em frente : The Inner Circle (2004), Monday Morning Apocalypse (2006), Torn (2008) e Glorious Collision (2011)
Nesta longa viagem , e após intensa reflexão , concluí que , apesar da diversidade temática e sonora , todos estes álbuns possuem um cunho muito especial que os une. Será uma espécie de marca registada dos Evergrey. Foi esta atmosfera “ inquietantemente depressiva “ que transformou este quinteto escandinavo numa banda de culto dentro do “underground” metaleiro internacional.
Nesta longa viagem , e após intensa reflexão , concluí que , apesar da diversidade temática e sonora , todos estes álbuns possuem um cunho muito especial que os une. Será uma espécie de marca registada dos Evergrey. Foi esta atmosfera “ inquietantemente depressiva “ que transformou este quinteto escandinavo numa banda de culto dentro do “underground” metaleiro internacional.
Estamos a falar de uma banda de Metal Progressivo com
tonalidades obscuras e com traços
bem definidos : guitarras
sublimes, letras emocionantes, estrutura musical inteligente mas acessível e, “ last but not least” … a imaculada
voz do carismático TOM ENGLUND
!
Aqui não há espaço para contos de fadas. Os temas
abordados são fortes e de difícil digestão :
religião,
pedofilia , corrupção, amor, ódio, pânico, suor e …
muitas lágrimas !
Andei para trás e fui para a frente … eis-nos chegados à reta final de 2014 .
Será altura para
estender a passadeira vermelha para a obra-prima : HYMNS FOR THE BROKEN !
Em Glorious
Collision fiquei com algumas
minhocas na cabeça quanto ao rumo que a banda poderia levar.
Agora posso respirar de alívio porque as
dúvidas dissiparam-se por completo.
Com o regresso dos “filhos pródigos” , Henrik (guitarra) e Jonas (bateria),
a antiga química funcionou na perfeição e estamos de regresso aos
fascinantes trilhos cinzentos e
melancólicos que nos fazem vibrar e parar … para pensar.
Não há duvidas : os EVERGREY regressaram em grande … ao local do crime !