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FESTIVAL MALDITO – RESCALDO – VAGOS OPEN AIR 2013 -1º. DIA

Já passaram umas semanitas mas só agora tenho disponibilidade para  trocar algumas  impressões sobre o Festival Maldito que decorreu em Vagos nos dias 8 e 9 de Agosto.
Devo dizer que a 1ª noite do Vagos Open Air  foi de ouvir, desfrutar, vibrar  e … chorar por mais !
O tempo esteve maravilhoso e o ambiente não podia ter sido mais fantástico !

Em relação à prestação dos mestres, só posso falar das bandas que me obrigaram a conhecer esta acolhedora cidade de Vagos. Vou começar pelos Evergrey e voltarei mais tarde com os Lacuna Coil.
EVERGREY
Já ando nesta vida desde os primórdios da Humanidade e os Evergrey permanecem  um verdadeiro mistério para mim. É difícil aceitar este terceiro lugar no ranking do cartaz da primeira noite do Vagos Open Air. Tudo bem,  os  Sonata Arctica são, claramente,  uma das referências do power metal escandinavo  a par de nomes como Stratovarius , Hammerfal e Pagan’s Mind.   Mas atenção, os Evergrey  deram um gigantesco passo em frente ao incorporarem elementos do metal progressivo ,  polvilhando ainda  alguns  pozinhos negros ,  para criarem  um estilo diferente, inovador e,  consequentemente … muito à frente.  As letras das suas músicas não andam à volta de batalhas medievais e monstros pré-históricos ou mitológicos.  Os temas abordados  resultam das experiências vividas pelos seus membros. E todos nós sabemos que a vida nem sempre é cor de rosa. 
Se a tudo isto juntarmos a estrondosa voz de Tom Englund,  que , nas calmas, consegue conjugar  o poder dum trovão com o sussurrar dum pintassilgo,  temos uma das melhores bandas de metal do momento. 
Digo eu.
 Estava para  alterar a  “passagem”  anterior, mas até me deu vontade de rir aquela imagem do pintassilgo a … sussurrar! Será que os pintassilgos sussurram ? Foda-se, não é que eu seja de excessos mas se calhar vou ter de começar a beber água !
Quanto ao concerto só tenho a dizer que … arrasaram ! Excetuando alguns problemas técnicos com o microfone de Tom Englund que não foram da sua responsabilidade, esta gente de Gotemburgo encheu a Quinta do Ega com toda a sua energia, alegria  e virtuosismo. Nada a apontar de negativo. Até parece que os temas de abertura , Recreation Day ,  e encerramento ,  The Touch Of Blessing ,      foram escolhidos a dedo para agradarem aqui ao mestre Pestilence.  Memorável !

J.Pestilence

FESTIVAL MALDITO - VAGOS OPEN AIR 2013 – EVERGREY – LACUNA COIL

No próximo fim-de-semana , lá para os lados da Praia da Vagueira realiza-se um evento que , apesar da indiferença mediática , começa a tornar-se um caso sério no panorama festivaleiro nacional.  O  Vagos Open Air ( V.O.A.) poderá ser considerado , com orgulho ,  a “ Ovelha Negra “dos festivais de verão .  Porquê ? Precisamente por apresentar bandas que se inserem num estilo musical praticamente banido dos meios de comunicação social  mas que mantém toda a sua força à custa dos seus virtuosos executantes e fiéis seguidores.  Aqui não há vozes falsificadas, acordes de  guitarra simplórios e histórias da carochinha .  Aqui há competência e profissionalismo sempre acompanhados por  alguma dose de adrenalina  e  loucura .
O cartaz deste ano apresenta um leque variado de bandas que vai desde os dinossauros Saxon  até aos principiantes Secret Lie.

Puxando a brasa à minha sardinha não resisto a  destacar  duas bandas que estão no meu  restrito e exigente “ Passeio da Fama”  : EVERGREY  e LACUNA COIL    

EVERGREY 
Esta é uma daquelas bandas que nunca poderia passar despercebida no  complexo mundo  do metal. Essencialmente , porque  deu um salto em frente ao criar um estilo muito próprio , combinando,  na perfeição,   o  metal progressivo com o power metal ,  acrescentando, ainda,  uma  certa atmosfera   “dark” e melancólica.  A poderosa e melodiosa  voz de Tom Englund fez o resto.
LACUNA COIL
Esta fabulosa banda só podia vir de Itália. O berço  da arte e da inovação. É isso mesmo,  a  música dos  Lacuna Coil  é inovadora e misteriosa ,  porque , por muitas voltas que se dê ,  não há forma de a  catalogar.  Poderosa mas ao mesmo tempo  suave  e  demasiado musculada para entrar no espírito gótico.  A cristalina  e segura   voz de Cristina Scabbia  contrastando  com  o tom mais “metal” de Andrea Ferro  completam o ramalhete.
J.Pestilence