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TOP 10 – VOZES FEMININAS HEAVY METAL (2ª EDIÇÃO)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
 Fosga-se, isto até parece o Festival da Canção! 

Nem dá para imaginar a alegria que nos vai na alma. É com a  sensação do dever cumprido que chegamos ao fim deste grandioso projeto. Nada foi deixado ao acaso e nada ficou por dizer.
É perfeitamente normal que os leitores deste conceituado  blogue coloquem as mãos na cabeça em sinal de incredulidade:  como foi possível  levar a cabo um empreendimento desta envergadura?
 Nas próximas linhas,  vamos  tentar reconstruír esta magnífica trajetória que nos levou até ao melhor que o Metal nos pode oferecer. 
Foi um trabalho monumental, levado a cabo por três  figuras proeminentes  deste incrível  mundo do Heavy Metal : Pestilence, Skulder e Sebastian.  Estamos a falar de uma Altíssima Trindade que,  devido ao grande jogo de equipa,  acabam  por ser todos uma  mesma pessoa. Eu sei que isto é um bocadinho  difícil de entender para os  mais  descrentes, mas podem acreditar que é a mais pura das  verdades.
Este magnífico trio foi à luta,  visitou montes de bibliotecas,  emborcou toneladas de cerveja  e entrevistou dezenas de especialistas das mais diversas áreas do conhecimento.  É  evidente que,  para atenuar  todo este desgaste físico e mental, foi necessário recorrer  ao  carinho das nossas admiradoras,  que fizeram  tudo, mas mesmo tudo,  para  nos elevar a moral.
Apesar da nossa alegria, o resultado final nunca poderá ser consensual. Não só pelas Princesas escolhidas  como  pela ordem em que aparecem nesta lista.
Para encerrarmos com chave de ouro esta fascinante aventura  pelos  caminhos perfumados  do Heavy Metal Feminino, nada como assistir ao resumo videográfico da classificação final deste :  TOP 10 – VOCALISTAS FEMININAS – METAL – 2ª. Edição
Obrigado pelos aplausos! 
Pronto, já chega… também não é preciso tanta euforia .  

MARIA BRINK : THE FIGHTER


A caminhada foi longa e atribulada, mas valeu a pena. Chegamos, finalmente,  ao  topo do… Olimpo das Deusas! Que mais posso dizer mais sobre Maria Brink?
Não vou desgastar mais os meus fatigados  neurónios . Está tudo dito! 
Para quem não  anda por estes lados,  basta clicar em ,  IN THIS MOMENT   para   ficar ao corrente da impressionante   história desta  Beleza Assassina  do Heavy Metal.
Fiquemos apenas com uma pequena demonstração das enormes capacidades  desta  verdadeira  tempestade,  que  varreu   por completo a história do Metal,  na versão  feminina.
Primeiro lugar no meu Top 10 .
Limpinho, limpinho…

SHARON DEN ADEL – MEMORIES …

Comecei a frequentar este alucinante mundo  do Sex, Drugs & Metal   desde que me nasceram os dentinhos  de leite. Mentira: as duas  primeiras etapas surgiram mais tarde, na altura dos dentes do siso. Verdade! 
 Devo alertar a população  para o seguinte facto: no meu delirante universo metaleiro, nunca fui muito à bola com a ideia de meter  as mulheres ao barulho.  Literal e metaforicamente falando. Tudo bem, elas até podiam andar por ali nos vídeos a decorar a paisagem.
Lembram-se  do  célebre vídeoclipe  do tema,  Here I Go Again, dos imortais  Whitesnake?
Claro que não! Eu também só tenho uma vaga ideia,  porque nessa altura  os meus interesses andavam mais à volta das papinhas  Cerelac e do Avô Cantigas. Confesso que,  uma vez por outra,  dava uma espreitadela à revista  Gina,  mas aquilo era areia demais para a minha camioneta.
Voltando ao assunto, nessa época pré-histórica , a estrondosa  Tawny Kitaen eclipsou  por completo a poderosa voz do seu  mais que tudo,  David Coverdale.  
Acho que deu para entender  a ideia: é sempre estimulante  ter alguém por perto  com argumentos e atributos para alegrar o ambiente.
Quanto ao resto,  aqui só havia espaço para vozes poderosas,  que conseguissem acompanhar as  fulminantes batidas da bateria e os letais  riffs das guitarras.
Tão enganadinho que eu andava. 
Numa soalheira tarde primaveril, fui surpreendido pelo tema Memories e lá se foram as minhas românticas  fantasias  musicais pela janela fora.  Não sei se foi num dia 13, mas aquela súbita aparição  da deusa  Sharon den  Adel  mudou a minha vida por completo. Hoje sou um homem completamente diferente. Além de ter rapado o bigode, já consigo assistir a um jogo do Benfica do princípio até ao fim. Peço desculpa, é sempre a mesma coisa … acabei por blasfemar  num assunto tão delicado. 
Agora a sério: foi nesse abençoado  momento que se deu a minha conversão  ao admirável  mundo novo das…  Female Fronted Bands!
Mais palavras para quê? 

TARJA TURUNEN : I FEEL IMMORTAL

TARJA TURUNEN

O pessoal não tem a mínima ideia do que se passa por estes lados. Este projeto  tem sido uma luta desgastante  em busca da verdade, no que ao universo  do Metal  Feminino diz respeito. Mas está tudo bem encaminhado para que, finalmente,  o mundo descubra  quais são as 10 felizardas, que irão passear o seu talento pela nossa  deslumbrante passadeira vermelha.
Temos sido pressionados para acelerar o processo, mas este é um assunto demasiado delicado para ser tratado de forma leviana. Estamos a falar de  um blogue rigoroso, que cumpre religiosamente todas as diretivas comunitárias. Aqui não existem défices, pontas soltas ou equívocos.
Avancemos com firmeza para a próxima, Estrela da Companhia.
Tarja Turunen saiu dos bosques sombrios  da Carélia do Norte para iluminar os nossos dias.
Podemos correr e  saltar que não encontramos  uma voz  tão poderosa como esta. Poderosa no sentido lírico do termo. Esta fantástica  mezzo soprano é considerada um dos grandes símbolos da Finlândia e, para bem dos nossos pecados, enveredou pelos caminhos esplendorosos do Heavy Metal. 
De contrário, hoje em dia  poderia muito bem estar a maravilhar o Scalla de Milão, a Ópera de Viena ou até mesmo o Teatro Nacional de São Carlos. Cruzes, canhoto!
Sobreviveu à saída tempestuosa dos Nightwish e prosseguiu serenamente com a sua vidinha .
Participou em vários projetos dos quais posso destacar a sua reunião com Sharon Den Adel, outra celebridade  com lugar cativo no  passeio da fama do hiperativo ,  Female Fronted Metal
Oops… lá se foi o suspense. Agora descaí-me e acabei por revelar a próxima protagonista desta longa-metragem. Paciência, agora é tarde para emendar o erro. 
Com os pés bem assentes no chão e  a voz a viajar por sonoridades diferentes, Tarja Turunem continua a deslumbrar e mantém  intacto  o mítico rótulo de Diva do Metal
Atenção, há aqui um pequeno pormenor a ter em conta: após a separação, os Nightwish nunca mais foram os mesmos e Tarja Turunen perdeu um pouco daquele seu lado mais selvagem.
No fundo, ficamos todos a perder e não me espantaria se, um dia destes, as duas partes se sentassem confortavelmente a fumar o cachimbo da paz.
Em bom finlandês , despeço-me com amizade  : Kiitos huomiota!

AMANDA SOMERVILLE – A PRINCESA DOS MIL OFÍCIOS!

INTOCÁVEL
AMANDA SOMERVILLE
Ao contrário do que acontece  no  universo  masculino,  todos sabemos que  para uma mulher conseguir  um lugar de destaque na indústria musical,  não basta ter talento. É preciso muito mais.  Não adianta  estarmos com meias palavras : umas  belas curvas sempre deram  um jeitaço enorme!
Amanda Somerville, que nem sequer é  mal parecida,  sempre foi conhecida  pelas suas gordurinhas localizadas.  Mas  não foi por isso  que ficou pelo caminho.  Conseguiu seguir em frente, porque vive intensamente a música e sempre  tirou de letra  todos os desafios que lhe foram colocados pela frente.
E que desafios! Versátil como todos os grandes artistas, podemos dizer que esta loira do Michigan é quase como o eletrão da Física Quântica:  ninguém sabe onde ela anda,  mas depois acabamos por descobrir que  está  em tudo quanto é sítio!
Estamos, portanto,  a falar da…  Princesa dos Mil Ofícios!  

Apesar de Amanda Somerville já ter  contracenado  com os maiores nomes do Metal, a dada altura  fiquei de cara à banda com o aparecimento de  Michael Kiske na jogada.
Foi  mesmo uma jogada de mestre,  porque  aquela  fusão   funciona  às mil maravilhas.
Como seria de esperar, estas duas almas gémeas vocais   deram um novo fôlego às suas  carreiras,  já de si  repletas  de momentos de grande intensidade criativa.
Devo acrescentar que esta  joint venture  acaba por ser um verdadeiro  festim aqui para o rapaz,   porque   desde os gloriosos  tempos dos Helloween   que considero   Michael Kiske  uma das maiores vozes masculinas do Metal . 

Este   Top20-Vozes Masculinas  não  deixa qualquer margem para dúvidas.
Abram alas para Amanda Somerville , que  continua de pedra e cal a ocupar um lugar de destaque nesta  2ª. edição do TOP 10.

CRISTINA SCABBIA – WE FEAR NOTHING!

INTOCÁVEL
CRISTINA SCABBIA ( Lacuna Coil )
Inspirados pelo imaginário Gótico , os italianos Lacuna Coil deram-se a conhecer ao mundo através de uma   atmosfera Doom, centrada essencialmente nas temáticas  melancólicas e obscuras, quase retiradas a  papel químico  de bandas como Paradise Lost ou The Gathering.
Ao longo do tempo, as coisas foram-se alterando para um estilo mais friendly  e logo surgiram os profetas da desgraça,  com as habituais teorias da  venda da alma ao diabo .
Se eu tivesse uma banda deste calibre,  de certeza que iria mandar toda esta gente para os... quintos  dos  infernos!
 Os jornalistas e/ou  críticos musicais  são uns verdadeiros predadores : primeiro glorificam,  depois… enterram!  Andam  sempre a inventar  teorias maquiavélicas  para manter a chama e, acima de tudo… os empregos.
Eu, como especialista  conceituado e  super  competente,   posso   desde já   sossegar os mais fracos de espírito.   Os Lacuna Coil apenas passaram por um normal processo de  evolução e experimentação.  Nunca subjugaram a sua arte  aos temidos  vampiros do grande capital discográfico.
Foda-se, agora até parecia um comuna a mandar cá para fora a desgastada cassete do Grande Capital
Prosseguindo com o meu raciocínio…  a  resposta  a todas estas blasfémias, surge no tema, Nothing Stands In Our Way,  que será apresentado, com pompa e circunstância, no final deste formidável  texto.  Estejam atentos!
Este título  diz tudo. Por favor… para bom português, meia palavra basta!
Agora surge uma importantíssima questão: onde fica  Cristina Scabbia no meio deste  paleio todo?  Simples,  basta estarmos atentos  à foto apresentada  no início desta palestra e às suas palavras no final desse  mesmo vídeo . 
Portanto,  Eyes and hears wide open,   para a mensagem que os Lacuna Coil quiseram transmitir  aos seus detratores. 
No Vagos OpenAir, a grande superestrela do Metal dedicou algum do seu precioso tempo
(2 segundos ) para falar com este génio da crítica musical. 
Após essa longa conversa, apenas confirmei o que eu já sabia :  INTOCÁVEL!   

SIMONE SIMONS : UMA VOZ ÉPICA!

INTOCÁVEL

SIMONE SIMONS ( EPICA )

A Holanda  sempre fez parte do meu  Master Plan.  Traduzindo por miúdos: desde muito cedo, quis percorrer a Europa para tentar descobrir  o que nos faltava.  Aparentemente, três dias em Amesterdão  não dá para tirar  grandes conclusões.  Para mim,  foi  o suficiente para radiografar  toda  aquela gente.  Estamos a falar de um país que parece viver numa efervescência  constante, sempre em busca de novas sensações, sejam elas de natureza artística, tecnológica, sexual ou alucinogénia.
Já sei que agora estavam à espera que eu fosse falar da Philips,  da Heineken,  do  haxixe , do Red Light District ou da orelha do Van Gogh. Nada disso: vou apenas destacar a enorme alteração que se foi registando na  descoberta de novos talentos. Afinal… coisa simples.
 Antigamente as atenções estavam  todas viradas para o futebol .  A famosa escola do Ajax fabricava  futebolistas de eleição  que espalhavam toda a sua arte e engenho  pelos relvados de todo o mundo.  
Repentinamente,  deu-se uma reviravolta  assombrosa.  Agora  a escola é outra e são as Princesas do Metal que irradiam toda  a sua magia pelos  grandes palcos mundiais.
Simone Simons é um dos grandes exemplos desta geração de ouro  que colocou a Holanda nas bocas do mundo.  Eu sou um sortudo do caraças.  Tive a privilégio de assistir à passagem dos Epica pelo Vagos Open Air e confirmei,  In loco,  todo  o seu magnetismo e poder  vocal .
Concerto memorável!  
Se, por acaso, uma  desconhecida  alguma vez me oferecer flores ou  perguntar: “Ouve lá, ó parvalhão,  que  cena é essa  do  Metal  Sinfónico?”.
Eu terei a resposta na ponta da língua : “ Isso é…  EPICA! “.
Por todas estas razões e mais algumas, Simone Simons é uma das Princesas que mantém firme a sua presença na segunda edição deste glorioso Top 10.
P.S.- Salvo alguma distração momentânea, todos os textos publicados neste blogue são  escritos   com a firme convicção de que está tudo dentro da legalidade gramatical. Para reclamações em termos de vírgulas fora do sítio, erros ortográficos, deslizes linguísticos ou deficiências  conjunturais: skulder4@gmail.com
Estamos aqui para dar o corpo às balas.
Posto isto…  ROCK THE FUCK UP!

LZZY HALE : RIDER OF THE STORM

ENTRADA
LZZY HALE ( Halestorm )
Quando dava os primeiros passos nestas andanças, o grande feiticeiro  Ronnie James Dio  foi a sua principal fonte de inspiração. Está mais que visto: com uma referência deste calibre, esta garota da Pensilvânia só podia dar gente!
 Lzzy Hale já leva uns bons anitos de carreira no lombo. Aos 13 anos fundou  com o irmão os Halestorm e,  a partir desse momento,  estes viajantes  da tempestade,  provocaram tamanha  ventania  que as portas  foram-se  escancarando de par em par  rumo ao estrelato.  Não  sei se conseguiram identificar  na passagem anterior  uma  oportuna associação do nome da banda com o  tema Riders On The Storm , dos Doors.
Tempestade, portas,  viajantes … hello
Brilhante… qualquer dia escrevo um livro.  Só tenho que aprender a colocar as vírgulas e os pontos de exclamação nos sítios certos.
Onde é que eu ía? Ah… já sei! Hoje em dia o mundo da música foi tomado de assalto pelos loops, samples, mixes e outras  heresias  musicais. Não tenho nada contra isso,  mas o  engraçado disto tudo é que os Halestorm nunca precisaram de grandes efeitos especiais   para atingirem os seus objetivos.  Esta é a magia do Heavy Metal: podemos ter   maquinaria  mas também podemos não ter. Tudo é possível, desde que o resultado final  seja equilibrado e cumpra os requisitos essenciais da sonoridade.
A receita dos Halestorm não podia ser mais simples:  Hard n' Heavy  em estado sólido,  batida forte e riffs a rasgar. Tudo isto conjugado com  a poderosa  e bluesy  voz de Lzzy Hale  garantiram aos Halestorm,  milhões de ábuns vendidos, concertos esgotados em todo o mundo e um Emmy da melhor Hard Rock/Metal Performance.
Apesar desta longa caminhada de sucesso, Lzzy Hale não esqueceu  o seu mentor e em  2014, na passagem do quinto ano da sua morte,  os Halestorm lançaram um cover do mítico tema Straight Through The Heart.  Homenagem mais que justa!
Resumindo e concluindo: Lzzy Hale merece ou não esta entrada no top 10?
 Ah!… estava a ver que não!


NYA CRUZ : GARRA LUSITANA!


ENTRADA
NYA CRUZ ( Kandia )

Esta  novidade  na minha rigorosa galeria das melhores vozes femininas enche-me de orgulho. Nada de especial, apenas estou orgulhoso porque  tenho aqui um dedinho que nunca falha. Eu sabia que, mais tarde ou mais cedo , a Nya Cruz  iria  dar que falar.  Já aqui falei da surpresa que foi  a  fabulosa atuação dos Kandia na primeira parte dos  Within Temptation no Coliseu do Porto em 2011. Na altura , tive a sorte  de trocar algumas impressões com a Nya e fiquei de queixo caído: simpática, humilde e com  uma ambição destemida . Uma verdadeira lutadora lusitana.  Voltei a encontrá-la no Vagos Open Air 2014 onde,  mais uma vez, demonstrou toda a sua garra e versatilidade vocal. Não  foi por acaso que os Kandia venceram o prestigiado prémio internacional,  Global Rockstar
All Is Gone foi muito bom, mas…  nós queremos mais!  Força, c….-lho! Até os comemos! Peço desculpa… agora estraguei-me todo.  É muito entusiasmo! Acho que mereço um certo desconto nesta minha  euforia... caramba, estamos a falar  de uma fabulosa banda portuguesa… com certeza!

TAYLOR MOMSEN: COM O DIABO NO CORPO!




ENTRADA

TAYLOR MOMSEN ( The Pretty Reckless )
Taylor Momsen nasceu para ser uma estrela e desde muito cedo começou a mostrar serviço. Aos dois  anos já  entrava em anúncios publicitários, compôs a sua primeira música aos cinco (dedicada ao seu cão )  e começou a sua carreira de atriz aos seis .
Nunca embarcou nas carneiradas típicas dos adolescentes.Enquanto os amigos se derretiam com os Backstreet Boys, esta menina ouvia Led Zeppelin  e vestia t-shirts dos Motorhead.  O bichinho já  andava ali a espreitar.
Por incrível que pareça, foi uma das três finalistas para desempenhar  o papel de Hannah Montana  mas, felizmente, os ventos sopraram a favor e  foi a escanzelada Miley Cyrus a levar a taça. Aleluia! 
O primeiro grande salto deu-se no cinema  pelas mãos do realizador Gus Van Sant, no filme  Paranoid Park, mas  as verdadeiras luzes da ribalta surgiram  com a série televisiva  Gossip Girl  que a transformou numa celebridade adolescente.
Depois aconteceu algo de sobrenatural que mudou por completo o rumo dos acontecimentos: White Stripes ao vivo! 
Este concerto despertou o tal bichinho que andava ali à espera da grande oportunidade.
 Não tem nada que saber: mandou tudo pelos ares e formou a banda, The Pretty Reckless . Maldita seja:  ela canta que se farta, ela compõe, ela toca guitarra, ela goza com a nossa cara e  faz corar  os bons chefes de família.
F...-se,  este animal artístico  faz questão de incinerar tudo o que se atravessa no seu caminho.
Quem diria? Ninguém estava à espera que aquela aparente  mosca-morta que um dia  quis (?) ser uma estrela da Disney  se transformasse  numa das novas sensações da vertente feminina do Heavy Metal.  
Dizem que o futuro a deus pertence, mas eu não tenho a mais pequena dúvida que esta Hot Chick  do Heavy Metal,  está irremediavelmente condenada ao…  fogo  do  INFERNO!!!!!

ELIZE RYD – A BELA E OS MONSTROS

ENTRADA

ELIZE RYD (Amaranthe)
Aquela  colaboração com os Kamelot , principalmente no espantoso  videoclip  do tema Sacrimony , provocou algumas ondas de choque nos meus desgastados neurónios. Quem seria a personagem  ?  As intensas   pesquisas levaram-me direitinho ao  encontro  de  uma banda fabulosa que inventou uma   fórmula que  jamais passaria pela cabeça do génio Einstein :   Metal + POP = LOUCURA !!!!!!  Para início de conversa,   os  Amaranthe, além de ultrapassarem a velocidade da luz em termos instrumentais,   têm 3 vocalistas :  dois homens e uma mulher.  Nada habitual, diga-se de passagem,  mas esta  combinação acaba por ser um verdadeiro ménage à trois vocal…  que até arrepia.
 Lembram-se da minha intervenção sobre Maria Demurtas dos Tristania ?  Aqui ninguém “abafa” ninguém .  Todos sabem ocupar o seu lugar e todos  brilham à grande e à sueca !  A doce e delicada voz de Elize Ryd  contrasta de forma magistral com os registos mais “violentos”  dos seus  companheiros  Henrik Englund e Jake E.
 Digamos que os Amaranthe são uma espécie de :   A Bela e os Monstros !
 Só tenho pena que o grande Einstein não esteja cá para assistir a estas novas  descobertas científicas…

FLOOR JANSEN – FLORZINHA DE ESTUFA

PROMESSA ADIADA

Floor Jansen ( Nightwish )
O pessoal ficou indignado com a ausência desta portentosa holandesa na primeira edição do famoso , TOP 10-Vozes Femininas-Heavy Metal. Até eu fiquei  agastado.  Foi, sem dúvida,  um dos nomes mais falados para  ingressar  nesta segunda versão.
 Confesso que  fui  tentado a ceder às pressões e  estive na queima para recrutar a ex-frontwoman  dos After Forever. Desgraçadamente,  e com muita pena minha, aquele casamento  com os  Nightwish  resultou  num estrondoso fracasso.  Digamos que foi a morte da artista !
Resta  saber se foi  Floor Jansen que acusou o peso da responsabilidade,  ou se foram os Nightwish que não souberam    explorar  as  suas enormes capacidades vocais.  Conclusão :  prometeu muito mas,  apesar dos seus 1.84 m de altura, acabamos por  ficar com uma…  floor(zinha) de estufa .  Azar…

PRINCESAS DO HEAVY METAL : ASCENSÕES E QUEDAS


Andava  eu aqui às voltas com a rubrica Senhoras Do Metal e acabei por me distrair  à força toda.
Como o tempo passa ! Muita água passou debaixo da ponte desde o  super aplaudido  TOP 10-Vozes Femininas-Heavy Metal.  A enorme  enxurrada  de comentários no  canal do Youtube  obrigou-me a meter mãos à obra para “fabricar”   uma 2ª. edição desta  requintada  amostragem  feminina.
Todos sabemos que em equipa que ganha não se mexe, no entanto, como o tempo não perdoa,  é perfeitamente normal que existam  alguns ajustamentos a considerar.
 Isto é quase como no futebol :  há sempre entradas, saídas , promessas  confirmadas e adiadas.
Para quem  só agora entrou em  contacto com este fabuloso blogue e não está a par dos assuntos cruciais aqui abordados, nada como relembrar a primeira edição.

Cá está ela em todo o seu esplendor :
Não é que eu queira fazer render o peixe mas,  por agora,  vamos ficar com as saídas porque já estou aqui  a bocejar por todos os lados. Voltarei mais tarde com as promessas , subidas, descidas e entradas.  Parece fácil mas isto  dá uma trabalheira dos diabos…

SAÍDAS
Amy Lee (Evanescence)
 Uma das mais elogiadas da edição anterior mas ainda estou para saber  o que se passou com aquela cabeça .  A verdade é que a  antiga(?) superstar dos Evanescence  resolveu inventar e meteu-se num beco sem saída.  Colocou os Evanescence a marinar, deu largas à imaginação e… espatifou-se por completo.  Por favor, o  álbum a solo,  Aftermath ,  é uma verdadeira aberração da natureza . Onde é que ela foi desencantar  aquilo ?  Desilusão total.  

Anette Olzon (ex-Nightwish)

Teve a difícil tarefa de substituír a deusa Tarja Turunen nos Nightwish e, verdade seja dita,  até nem se portou muito mal.  Quando  tudo parecia um mar de rosas,   as coisas azedaram  a sério  e deram  para o torto de forma  dramática.  Após uma  escaldante  fase de  lavagem de roupa suja,  Anette acabou por ser demitida da banda.
Esperava-se uma vingança servida a frio, mas  o  álbum   Shine  deitou por terra todas essas esperanças.

  Liv Kristine (Leaves Eyes)

Eu até gostava daquela voz angélica que parecia um sussurro para os nossos ouvidinhos. E temos de admitir que Liv Kristine  não deixa de ser, igualmente,  um regalo para as nossas vistinhas.
Vocês podem  não acreditar,  mas  aquela vozinha  serena acabou por me cansar.  Agora , parece-me sempre mais do mesmo. Falta ali um pouco de versatilidade.

Charlotte Wessels (Delain)

 Apesar das vozes serem completamente distintas este é um caso muito parecido com o anterior.  Se  tiverem um bocadinho de paciência para me aturar  eu vou copiar quase na íntegra o que já disse em relação a Liv Kristine.
 Eu até gostava daquela voz  suave que parecia a Shania Twain do Metal.  E temos de admitir que , em termos visuais,  a Charlotte faz com que a Shania  pareça  uma velhinha  desdentada   e carregada de osteoporose.
Vocês poderão não acreditar:   não é que aquela voz acabou por me cansar ? Agora parece-me mesmo a verdadeira Shania Twain “desdentada”  do Country-Pop.  Falta ali um pouco de sal e, quiçá, alguma  pimenta.

Ailyn  (Sirenia)


The Path To Decay  foi o tema que me despertou a atenção.  Parecia talhada para altos voos mas, não sei se foi das correntes de ar, aquela voz ficou um tanto ou quanto  esganiçada para meu gosto. Para ajudar à festa, os  trabalhos seguintes  da banda revelaram alguma estagnação  em termos de criatividade e inovação.  Temos pena…

Mary Demurtas ( Tristania )
A voz  é  de categoria e basta ouvirmos o tema  Exile para ficarmos extasiados. No entanto, admito  que talvez nem tenha sido  só pelos  dotes vocais  que “chamei”   esta   italiana para ocupar o 10º. lugar da primeira edição.  Se  derem   uma atenta  vista de olhos  à imagem   entenderão  facilmente   o meu entusiasmo.  Acabei por bater contra um poste ! Ocupou o lugar de  Vibeke Stene nos Tristania, tremeu um pouco , ganhou confiança  e,  quando se preparava para dar a estocada final,  os seus companheiros  resolveram  dar nas vistas.  Literalmente, tiraram-lhe o pio.  Com amigos destes… não há voz que resista.  Enfim, no final das contas, Mary Demurtas  não conseguiu a proeza de juntar o útil ao agradável.
Não sei se me fiz  entender...

O  pessoal  já entrou em estado de choque a tentar  descobrir  quem serão  as novas princesas que vieram ocupar estes ilustres  lugares .   Agora a  sério :  o país já tem problemas que chegue e  eu não quero provocar tumultos. Aconselho um pouco de calma e paciência.
 Aguentem  serenamente os cavalos  porque eu já sou velhinho e  não consigo fazer tudo à primeira.
Há que dar tempo ao tempo, eu posso  demorar,  mas nunca falho !

CONTINUA…




SENHORAS DO METAL : IN THIS MOMENT - MARIA BRINK

É caso para dizer :  onde é que  eu andava com a  cabeça?
Hoje vou dedicar o meu precioso tempo a  uma banda que  me deu um certo trabalho a… encaixar.
Em tempos passei pelo tema  The Promise e deixei a coisa andar. Achei aquilo um pouco descabido. Uma mulher com vozes guturais ?  Não combina. Não fica bem.
Foi preciso uma provocação de um “amigo”   do Youtube para me tirar do sério.
Não dei parte de fraco e a minha resposta foi rápida e certeira : “Maria Brink não passa de uma espécie de fusão algo desajeitada  entre Lady Gaga e Marilyn Manson”.
Como podia alguém ter a distinta lata de pôr em causa as geniais análises deste conceituado  crítico musical ? 
Ainda assim, como sou uma jóia de pessoa e  num gesto de grande humildade, resolvi ir atrás do prejuízo em busca de algum pormenor que tivesse escapado ao meu rigoroso radar artístico.
No final desse processo , cheguei a uma conclusão algo estrambólica: primeiro foge-se a sete pés, depois agarra-se com unhas e dentes!
 Efetivamente, à primeira vista, tudo parece forjado e  sem alma. Tudo parece feito  para  provocar e escandalizar de forma a atraír os holofotes. Tal como Lady Gaga e Marilyn Manson.
Nada disso…  Maria Brink é um ser especial que nasceu  para fazer  algo de grandioso   e genuíno… NO MATTER WHAT! 
 Aos  18 anos, com um filho nos braços, já trabalhava numa lavandaria para pagar o aluguer do seu apartamento.   Insatisfeita com o desenrolar dos acontecimentos, partiu  da sua pequena cidade de Albany  em direção à  terra prometida, Los Angeles . Trabalhou em lojas de roupa , bares e em tudo o que lhe aparecia pela frente. O objetivo era  sobreviver e não perder de vista uma das suas grandes metas: encontrar alguém que entendesse as suas ambições, o seu percurso  e a sua extraordinária voz.  Quando as coisas estavam  feias e prestes a desmoronar  foi  tatuando no corpo  mensagens de motivação : “We Will Overcome” e  “Believe”.
Isto não é marketing, isto é…  ACREDITAR!
Aconteceu! O momento da verdade surgiu em 2005 com a formação dos In This Moment.
Agora, Maria Brink , já podia transportar para as suas músicas todo  aquele turbilhão de emoções   que foi acumulando ao longo do tempo.  Agora já  nos podia falar sobre o abandono  do seu pai em Daddy’s Falling ou sobre  a morte do seu melhor amigo em,  Legacy Of Odio
Agora,  já podia… explodir!!!! 
O que os In This Moment fazem é metal puro e duro.  Sobre essa base   são acrescentados samplers  electrónicos ,  criando uma parafernália de sonoridades  que  deixa o pessoal meio atordoado.  Ou se gosta ou se odeia!
A toada tanto é violenta e imprópria para cardíacos como de repente vira para tons mais serenos e experimentais.  É precisamente aqui que entra a galáctica voz de Maria Brink as partes guturais e limpas encaixam que nem uma luva nessas fulminantes alterações rítmicas.
As pinturas, o aparato cénico e a intensa carga erótica completam este imenso caldeirão fumegante que, afinal, não é mais nem menos que o reflexo da personalidade irrequieta e exuberante desta “beldade assassina” que dá pelo nome de Maria Brink.
Quanto ao nosso amigo do Youtube, acabei por sair de fininho com a envergonhada justificação : “ Pronto… ok… tudo bem… a tipa até é desenrascada.”


SENHORAS DO METAL : SLEEPING ROMANCE – FEDERICA LANNA


Aqui está um nome importante a reter : Sleeping Romance.
Não é preciso ser um génio para perceber que estes italianos  de Modena não inventaram a pólvora  mas,  aquele toque pessoal de Federica Lanna ,   não deixa de ser uma lufada de ar fresco  no ambiente  super congestionado do Metal Sinfónico.
Bem vistas as coisas,  o estilo  envolvente desta  “caloira “ da região dos luxuosos   Maserati ,  não é mais nem menos  do que uma  mistura de várias influências. 
Assim de repente , o que salta mais à vista são as evidentes semelhanças físicas e vocais com a consagrada Sharon den Adel . 
Também dá para notar  alguns  vestígios  de Charlotte Wessels  ou até de  Simone Simmons. 
Numa altura em que o álbum de estreia , Enlighten, ainda provocava  algum burburinho ,  os Sleeping Romance  não perderam tempo e regressaram  em força com o single,  Fire & Ice
Para os ouvidos mais distraídos as coisas poderão soar algo  batidas, no entanto,  ninguém me tira da ideia  que  há ali qualquer coisa que  pode levantar voo a qualquer momento.
Não quero estar aqui a armar-me em esperto mas tenho  um palpite  que esta “ Bella Ragazza” ainda nos vai dar muitas alegrias.

XANDRIA – LISA MIDDLEHAUVE – MARIA KRALLER - DIANNE VON GIERSBERGEN

A banda  germânica  de metal sinfónico  Xandria,  começou a dar os primeiros passos em 1997 e, deste então,  o seu percurso tem sido marcado pelas sucessivas alterações na sua linha mais avançada.
Este pessoal  anda sempre às cabeçadas e não faz a coisa por menos : muda  de vocalistas como quem muda de camisa.

Isto tem sido um verdadeiro festival de entradas e saídas.

SENHORAS DO METAL : XANDRIA – LISA MIDDLEHAUVE

Lisa Middlehauve foi a primeira a aparecer e ficou na história  por ter colocado os  Xandria no mapa do Metal Gótico mundial.  Infelizmente , não  se aguentou nas canetas.  O exigente  papel  de  “frontwoman “  foi  um fardo  demasiado pesado para carregar naqueles delicados  ombros.
Só havia uma atitude a tomar : ir cantar para outra freguesia !


SENHORAS DO METAL : XANDRIA – MANUELA KRALLER

Seguiu-se Kerstin  Bischof que nem teve tempo de aquecer o lugar. Entrou por uma porta e saiu por outra.
Manuela  Kraller foi a eleita  para  ocupar o trono e  a banda passou por uma estrondosa transição do  Gótico para um  Metal Sinfónico muito ao estilo dos consagrados Nightwish.
Surgiram de imediato as inevitáveis e elogiosas  comparações com a diva Tarja Turunen.  
Para mal dos nossos pecados,  foi sol de pouca dura. Em 2013,  Maria Kraller sentiu-se  perdida e resolveu dar  à sola para  seguir  um caminho musical completamente diferente. 

Ora, que se f…  lá a taça ! Mais uma promessa adiada…

SENHORAS DO METAL : XANDRIA – DIANNE Van GIERSBERGEN

Como em equipa que ganha não se mexe, a banda optou por recrutar um  clone de Manuela  Kraller   mantendo    todos os ingredientes  do melhor Metal Sinfónico que se vai confeccionando  por esse mundo fora.
 Se querem saber a opinião deste grande especialista ,  a  única diferença está , apenas e só,   concentrada  nos gigantescos membros inferiores da explosiva  … Dianne van Giersbergen. 
 No entanto, sabendo o que a casa gasta,  impõe-se a decisiva questão :  será que a  Dianne tem mesmo…  pernas para andar ?

SENHORAS DO METAL : FLYLEAF – LACEY STURM

Os Flyleaf  surgiram  em 2000  com um plano bem definido : alertar-nos   para a evidência de que esta vida é demasiado curta e preciosa para ser percorrida por caminhos lamacentos e perigosos.
Lacey Sturm foi a voz que nos apresentou  de forma dramática  essa  mensagem.
A sua   arrepiante história ,  contada no livro , “ The Reason: How I Discovered a Life Worth 
Living “, foi a grua  que catapultou a banda  para a ribalta dos palcos  Post-Grunge  mundiais. 

Ninguém estava à  espera desta deserção, mas a maternidade tem destas coisas.