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PUNK IS DEAD, VIVA O POST-HARDCORE! - CAPÍTULO II

PUNK:   FUCK  THE SYSTEM BUT…   GIVE ME YOUR MONEY!

Peço desculpa pelo atraso, mas a culpa não é minha.  Isto tem sido um desespero para afastar a enorme multidão de fãs que, a todo o custo, tenta chegar perto do seu ídolo. Mesmo um bocadinho despenteado, vou tentar regressar ao assunto que deixei a meio do caminho.
Na minha modesta opinião, o Punk foi um embuste fabricado pela mente criativa  e irrequieta de um  pequeno empresário inglês.  A sua  vanguardista  loja de roupa  na mítica  King’s Road  londrina , era o  local  ideal  para encontrar  jovens  que precisavam  de um empurrão estratégico, para  dar nas vistas  e… pôr a boca no trombone!
Fino como um rato, Malcolm Mclaren, sentindo  que  o mundo da música precisava de um valente abanão, escolheu  quatro desses  desajeitados  para concretizar  a sua arrojada ideia.
Assim nasceram os Sex Pistols!

Se pararmos um bocadinho para pensar, os  primeiros vestígios desta anormalidade surgiram nos States através das acrobacias musicais de uns tais… Ramones!  Os historiadores afirmam a pés juntos que, nesse chamado  Movimento Punk ,  não  existiam  limites para a total degradação artística. 
Aquilo era o verdadeiro caos!  Reuniam-se  quatro ou cinco alucinados que mal sabiam  articular uma frase e, voilá  : tínhamos  uma banda  pronta a lutar  contra o Status Quo .
O lema era muito simples, bastava  gritar bem  alto as palavras chave: Anarchy , Fuck the System,  Fuck Pink Floyd, Fuck  Led Zeppelin, Fuck isto e Fuck aquilo! Os atributos vocais e instrumentais eram relegados para segundo plano. O que interessava mesmo era berrar contra tudo o que mexia.
Claro que todos esses Fucks cheiram a falsidade quando sabemos que o objetivo principal do empresário Malcolm Mclaren era provocar o caos e chamar a atenção para…   obter os enriquecedores  e saborosos   dividendos financeiros.  Vendo bem as coisas, os Sex Pistols acabam por ser um produto do sistema. Ou seja, precisamente o contrário do que o  Punks apregoavam  combater.
Qual contracultura, qual carapuça! Mas pronto, não vou entrar por aí, porque isto daria muito pano p’ra mangas!  

Incrível,  a  grande verdade é que coisa nasceu torta mas… endireitou-se!