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TOP - 2020 - SETEMBRO-DEZEMBRO - HARD ROCK/HEAVY METAL- AS MÚSICAS DO ANO ZERO

 

Cá estou eu para a última etapa da minha banda sonora deste tenebroso ano  de 2020.

Nunca é demais lembrar que os temas apresentados  até podem ser do século passado. Apenas estão aqui,  porque ao longo destes meses foram sendo apanhados pelo meu apurado faro artístico. Loucura!

Eu sei que estou a bater no ceguinho. Trata-se de uma tarefa  inglória porque o meu empenho não está a ser devidamente divulgado na alta roda das redes sociais. 

A última publicação na versão “Facebookiana” deste blogue apenas teve o alcance de 15 pessoas.   Estou a desgastar o meu frágil cérebro para nada. Querem à força toda que peça um empréstimo ao banco para publicitar este genial Blogue/Blog de forma a atingir um maior número de leitores. 

Isso é que era bom!  Foda-se, nunca me renderei aos poderes do “Grande Capital”.

Farei tudo à minha maneira! Sou forte e adoro os Xutos! Uiiii… piada sofisticada!

Não vou baixar os braços porque acredito neste projeto. Mais tarde ou mais cedo atingirei os holofotes da fama e  concretizarei  o meu maior sonho: ser entrevistado pela DEUSA… Cristina Ferreira!

 Chega de paródia! Agora é mesmo a SÉRIO!

    • COLD - QUIET NOW

Quando se fala em Post-Grunge surgem de imediato nas nossas cabeças uma enxurrada de ideias:  Creed,  Alter Bridge, Shinedown, Breaking Benjamin e por aí fora…

Os Cold, apesar de andarem nesta vida desde os primórdios da humanidade, ficam sempre esquecidos nesta grandiosa  listagem.  O povo não perdoa: quem não aparece… esquece!

Apareceram! Apesar deste auto-confinamento de 8 anos, o regresso foi… em grande!

Regressei  aos gloriosos  tempos do fabuloso álbum,  Different Kind of Pain.

Poderia eleger a fabulosa versão,  Run,  dos Snow Patrol… escolho o emocionante Quiet Now.

 

SIXX: A.M.   -  LIFE IS BEAUTIFUL

Nunca fui admirador do estilo espalhafatoso dos Motley Crue, até porque, nessa altura,  andava a brincar aos “Doutores” e passava o meu tempo a auscultar todas as raparigas das redondezas.

Todos sabemos que naqueles vertiginosos anos 80 o mundo do chamado Hair Metal andava a mil quilómetros por hora. Só não valia arrancar olhos!

Nikki Sixx  deixou-se levar por todo esse ambiente de excessos e acabou por mergulhar de cabeça no abismo, ao ponto de ter visitado o além durante cerca de 2 minutos.

Milagre! Ressuscitou ao terceiro minuto  para nos contar a sua impressionante história  através do livro The Heroin Diaries  e subsequente álbum The Heroin Diaries Soundtrack.

Este fabuloso álbum de estreia da superbanda Sixx:A.M. relata-nos, de forma nua e crua,  a queda e redenção de uma super estrela do Rock. Nesta altura, apetece-me dar uma especial atenção a esta versão revigorada  do eterno... LIFE IS BEAUTIFUL.


DRACONIAN - SLEEPWALKERS

Este sombrio ano de 2020 desviou-me para temáticas mais obscuras.

Arrepiei-me  forte e feio  com  o aterrorizante filme “O Crime do Padre Amaro”.

Fiquei com pele de galinha quando li o assustador  livro , A Confiança no Mundo” desse génio da literatura, de seu nome… José Sócrates.

 Como se tudo isto não bastasse, comecei  a dar mais atenção a algumas vertentes  do Metal que sempre abordei de forma superficial. 

Na minha modesta  análise, a  maioria das bandas dos segmentos Dark/Doom/Gothic/Black  não passam de cópias umas das outras. Calma... há muita criatividade e inovação.

Os Draconian interligaram o Doom com o Gótico e criaram um clima envolvente, soturno e, acima de tudo… belo. 

A angélica voz de Heike Langhans  contrastando com a “brutalidade” de Anders Jacobsson   são as peças chave que colocam estes suecos num patamar superior no “Reino”  do Doom Metal mundial.

Depois de tanta conversa…preparem-se para uma intrigante viagem  pelas profundezas da mente humana.


SOEN - THE WORDS

Acho que não estou  a cometer um crime se disser que os Soen conseguem ter o toque progressivo dos Riverside, a melancolia dos Katatonia, o clima catastrófico  dos Swallow The Sun  e  a excelência dos Pink Floyd. Tudo isto? É mesmo muita coisa!  Cheguei à conclusão que esta gente sabe mesmo os terrenos que está a pisar. Podem não acreditar mas estou com o calçado cheio de lama porque ando precisamente  a percorrer esses caminhos.

No ano passado fiquei estarrecido com o glorioso tema  Lotus. Este ano estou na dúvida entre River e The Words. Esta é uma daquelas decisões que nos podem deixar marcas para toda a vida.

Vou arriscar...

SHINEDOWN - ATLAS FALLS

Até pode parecer uma fantástica história de ficção científica. Nada disso, apenas uma história do Arco da Velha! 

Em  2008,  o tema Atlas Falls foi excluído do álbum Amaryllis por não chegar aos calcanhares  das restantes faixas. Incrível, ficou a marinar uma imensidão de tempo à espera de melhores dias. 

Melhores dias?  Estamos em 2020 e nos dias turbulentos que correm, este tema encaixa que nem uma luva.   Brent Smith não perdeu mais tempo e tirou esta pérola da gaveta para nos enviar uma mensagem de otimismo e esperança. 

Mais? Todos os lucros de Atlas Falls serão enviados para a associação humanitária Direct Relief

 Os cientistas é que sabem… o mundo dá mesmo muitas voltas!

ALTER BRIDGE-CRADLE TO THE GRAVE

Dezembro de 2019… ninguém estava à espera que um maldito vírus  viesse dar cabo disto tudo. Nessa época andava super descontraído a percorrer o Bairro Alto,  Cais do Sodré, Alfama, Cova da Moura e Bairro da Jamaica a fazer o aquecimento para a fabulosa noite na Altice Arena.  Noite inesquecível e difícil de repetir.

Alter Bridge!!!!

KAMELOT -SACRIMONY

Já que estou nesta onda de recordar os meus últimos concertos, não podia deixar de lado uma das minhas bandas de eleição. Após a fuga do Sacerdote Roy Khan, todos pensavam que os Kamelot estavam condenados ao fogo do inferno. O mundo do Metal entrou mesmo em pânico. Será que alguém conseguiria ocupar esse lugar sagrado?

Falo por mim, cheguei a estar internado devido aos suores frios e às cólicas intestinais. Felizmente, no meio do nevoeiro,  apareceu-nos o  D.Sebastião do Metal.   

Tommy Karevik não teve medo de assumir o cargo e transportou os Kamelot para novas e fascinantes aventuras.

Conception -  My Dark Symphony

Até  parece que todo este paleio  foi  pensado ao pormenor. Acreditem, são meras coincidências. 

A verdade é que uns temas acabam por entroncar com outros e as portas ficam escancaradas para irmos explorando este solene e eclesiástico  mundo do Rock & Roll.

Se não se importam, voltemos ao Sacerdote  Roy Khan. Um verdadeiro crente  nunca perde de vista o seu Pastor porque sabe que mais tarde ou mais cedo… nada lhe  faltará.

Fogo… isto agora até parece que  foi tirado do famoso salmo 23.

Fantástico!  As nossas preces foram ouvidas! 


EVERGREY - DISTANCE

Os Evergrey  atravessaram-se no meu caminho no longínquo ano de  2003 através do assombroso  álbum , Recreation Day.  Confesso que o impacto foi catastrófico

Nunca mais fui o mesmo, bateu forte! Aquele ambiente sombrio,  a resvalar para a melancolia, acabou por me afetar de forma irreversível.

Aqui não há espaço para contos de fadas. Os temas abordados são fortes e de difícil digestão :

 religião, pedofilia , corrupção, amor, ódio, pânico, suor e...  muitas lágrimas !


SILENT SKIES - DISTANCE

  • Só posso ser uma melga de primeira. Acabamos de ouvir o fabuloso tema Distance e vou continuar a massacrar a malta? Algo se passou para eu voltar ao assunto.
  •  Vocês acham mesmo que ando a dormir? 
  • Mesmo ao cair do pano negro de 2020, fui informado pelo prestigiado clube do facebook  Music Is Life  de uma grandiosa novidade. 
  • Silent Skies, é o novo projeto de Tom S. Englund, vocalista dos  Evergrey com o virtuoso pianista clássico Vikram Shankar. Já é tarde e não me apetece contar a incrível e fascinante história desta reunião.
  • Quem quiser que se informe… acreditem, vale mesmo a pena.
  • Vamos apenas ouvir novamente o tema Distance, com uma nova roupagem, para detetarmos a razão da brilhante sintonia entre estes dois génios.  Estejam atentos!

BLUE OCTOBER – I LAUGH AT MYSELF

Nunca dei especial atenção a esta banda. No  ano passado tive uma espécie de epifania  que me despertou para a intensa carga emocional que os Blue October  transportam para as suas músicas.  Quem conhece o percurso desta banda, tem a perfeita noção do que está em jogo. Estou a falar desses  malditos demónios  que nos podem transformar a vida num inferno.   Ninguém está imune. Em 2020 os Blue October  lançaram o álbum This Is What I Live For e, nesta versão  comentada  do tema I Laugh At My Self,  Justin Furstenfeld   aborda de forma genuína  e emocionante a sua eterna luta contra a depressão. 

IN FLAMES – STAY WITH ME

Pioneiros do chamado death metal melódico de Gotemburgo, os In Flames foram ao longo do tempo cimentando a sua posição junto da comunidade metaleira internacional.  Isto foi bom por um lado e mau por outro.  Na opinião dos  habituais “puristas de sarjeta” esta ascenção meteórica fez com que a  banda abandonasse a sua faceta mais “brutal”  em favor de um estilo de cariz mais comercial.

Se querem a opinião deste conceituado bloguer/ corista,  tudo isto não passa de fumaça  inconsequente. Trata-se apenas do  processo  natural de evolução  de qualquer banda. 

Hello?