
Em Donnie Darko isso é impossível. Não há ponta por onde se pegue.
Sinceramente, não deve existir pessoa no mundo que, no seu estado normal de consciência, consiga elaborar uma tese credível sobre este demente quebra-cabeças cinematográfico. Eu já experimentei um bocadinho de tudo para tentar descodificar a mensagem: hipnose, ioga, surf, futsal, meditação transcendental e vinho tinto. Já em desespero, cheguei a tentar os famosos cogumelos psicadélicos e... nada !
O enredo anda à volta do problemático adolescente Donnie que, aparentemente, tem um parafuso a menos. O rapazito é super turbulento e anda sempre a armar confusão. Mas vocês não sabem da melhor: o grande amigo dele é um coelho gigante! Mas esperem aí, o coelho, além de ser coelho, também é bruxo! Foda-se…

O grande profeta Nostradamos, comparado com este coelho, é uma lebrezinha com graves problemas de coluna!
Não terá sido por acaso que esta aparente obra do ” acaso “ foi um fracasso de bilheteira. A verdade é que este género de filmes parecem inofensivos, mas, com o passar dos anos, transformam-se em verdadeiras peças de culto.
Uma coisa é certa, para Jake Gyllenhaal que personifica o enigmático Donnie, este foi, sem dúvida, uma rampa de lançamento para as grandes aventuras que se seguiram.

Boa Sorte!